Benefícios da massagem em pacientes com AVC
Sete dias de massagem nas costas por 10 minutos a cada noite, reduziu significativamente a ansiedade, dor, pressão arterial e freqüência cardíaca de idosos doentes com AVC, de acordo com um estudo recente.
"Os efeitos da massagem nas costas sobre a ansiedade e dor no ombro em pacientes idosos que sofreram acidente vascular cerebral" foi conduzida pela equipe da Hong Kong Polytechnic University Departamento de Enfermagem e Wong Chuk Pendure Hospital, em Hung Hom, Kowloon, Hong Kong.
Os participantes foram pacientes com AVC 65 anos ou mais, com dor no ombro e sem receber medidas de alívio da dor. Cem e dois indivíduos, com idade média de 73, completaram o estudo. Eles foram aleatoriamente designados para o grupo de massagem ou o grupo de controle.
Aqueles no grupo receberam massagem de 10 minutos nas costas antes de dormir por sete noites seguidas. A massagem lenta, rítmica e com deslizamento no paciente que estava sentado, apoiado em um travesseiro, ou deitado na cama. Indivíduos do grupo controle recebeu o tratamento padrão.
As medidas de desfecho foram auto-relatados ansiedade e dor, foram aferidas pressão arterial sistólica e diastólica e freqüência cardíaca. Estes foram avaliados antes da massagem no primeiro dia do estudo e após a massagem no último dia do estudo, bem como três dias após as sessões de massagem tinha terminado. Para os indivíduos do grupo controle, os resultados foram medidos em um dia e sete do estudo, e três dias depois.
Resultados do estudo mostraram que os indivíduos no grupo de massagem tiveram significativamente menor dor, ansiedade, pressão arterial e freqüência cardíaca, em comparação com indivíduos do grupo controle. Três dias após a massagem tinham terminado, estas melhorias foram mantidas entre os destinatários de massagem.
"Os resultados deste estudo reforçam a visão de que como adjuvante alternativa ao tratamento farmacológico, é uma intervenção de enfermagem clinicamente eficaz para reduzir a ansiedade e dor no ombro em paciente idoso acidente vascular cerebral", afirmam os autores do estudo.
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